segunda-feira, 5 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL
NANOTECNOLOGIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE.
DIA 31/10/2012 – MANHÃ – PARTE 1
CONFERENCISTA: PROF DR JURGEN
ALTMANN / Universitat Dortmun
TEMA: "NANOTECNOLOGIA E A
INDÚSTRIA MILITAR"
A nanotecnologia nos dá muitas
promessas de revolução. Neste campo a pesquisa militar prospera. Há várias
instituições das forças armadas desenvolvendo pesquisas para uso militar da
nanotecnologia. No MIT foi fundado o Instituto para as Nanotecnologias do Soldado
pelo exército americano com volumes financeiros expressivos disponíveis para
seu desenvolvimento. Além disso, há uma extensa cooperação entre outras
instituições cujo fim é o uso militar das nanotecnologias. Os EUA estão à
frente desta corrida.
Basicamente as pesquisa do
instituto do MIT envolvem a fisiologia do soldado, sua comunicação (coleta e
transmissão de dados), seu desempenho física, controle de temperatura e defesa
contra agressões, entre outras.
Outra área de pesquisa são as
ligadas à defesa, tais como, nano ótica, nano mecânica, nano química, nano
eletrônica e nano construção, como principais núcleos de interesse.
Universidades, forças armadas, laboratórios
entre outros desenvolvem pesquisas de base em nanotecnologia com potencial uso
militar.
Algumas destas pesquisas
trabalham com a interface cérebro máquina e com a manipulação do corpo. Outro
ponto são as pesquisas que procuram desenvolver armas ou veículos de combate
autônomos. Soma-se a isto a criação de micro robôs e insetos artificiais para
uso militar.
Estas pesquisas não seriam
viáveis sem a nanotecnologia pelas imensas possibilidades obtidas com a extrema
miniaturização.
Abre-se a possibilidade de
implantes micro eletrônicos criando-se uma espécie de “ciborgue”, neste sentido
procura-se aumentar o desempenho humana através da nanotecnologia.
Outros países que desenvolvem
este campo são UK, França, Holanda, Rússia, China, mas com valores muito
inferiores aos destinados pelos EUA. Índia, Brasil e África do Sul têm iniciado,
ainda de que forma tímida, neste campo.
EUA aplica entre 80 a 90% do valor
global aplicado em pesquisa militar com nanotecnologia.
As aplicações militares dizem respeito a
materiais mais fortes e mais leves. Fontes de energia mais eficientes,
possibilidade de melhor camuflagem pela mudança de cor, etc.
Note-se que ocorre uma
convergência tecnológica bastante forte entre a biotecnologia a nanotecnologia,
as ciências cognitivas e a microeletrônica (informática).
Estas pesquisas alcançam as armas
químicas e ou biológicas buscando melhor seletividade do uso (a não aceitação
de armas de destruição em massa) e proteção mais apurada contra as mesmas.
Os EUA buscam com isto a manutenção
da atual situação de domínio.
Em particular alguns riscos podem
ser elencados tais como: sistemas de armas autônomos entre vários outros.
Como recomendação Dr. Jurgen indica
a proibição de uma série de pontos ligados a estas pesquisas, evitando-se desta
forma os perigos representados por elas.
No entanto há uma enorme
dificuldade em fazer com que os EUA submetam-se a normas internacionais
restritivas neste campo até porque estas normas não existem especificamente
para as nanotecnologias. Entendo o Dr. Jurgen que estas normas precisariam ser adotadas.
IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL
NANOTECNOLOGIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
DIA 31/10/2012 – MANHÃ – PARTE 2
MESA REDONDA
TEMA NANOTECNOLOGIA E IMPACTOS À
SAÚDE E MEIO AMBIENTE.
À SAÚDE: DRA ARLINE ARCURI,
FUNDACENTRO/SAO PAULO.
Nanotecnologia é o estudo ou uso
da matéria em escala entre 0 e 100 nanômetros. Isto é especialmente importante
pelo fato de que há um aumento da área superficial que determina maior
reatividade química mas também e principalmente há mudanças no comportamento do
material que passa a observar as leis quânticas. Estas mudanças podem trazer
riscos inesperados e indesejados para a saúde.
Não só o tamanho é importante,
mas uma série de outras características, tais como a forma, distribuição,
reatividade, propriedades fotoquímicas, etc.
A maior preocupação é com as
nanopartículas insolúveis que apresentam os maiores riscos.
Nanopartículas são produzidas por
várias atividades entre elas a queima de combustíveis fósseis, sabe-se hoje que
este tipo de poluição aumenta a ocorrência de doenças pulmonares.
No entanto o foco das atenções
são as nanopartículas engenheiradas (feitas artificialmente) a tal ponto que
hoje já existe um novo ramo do conhecimento conhecido por nanotoxicologia.
O importante é salientar que no
caso de nanopartículas a área superficial é uma métrica muito mais
significativa para os efeitos toxicológicos do que a massa, desta forma, os
atuais limites de exposição, baseados na massa, não podem ser usados.
Ressalta-se a propriedade de as
nanopartículas poderem ser vetores de outras substâncias tóxicas assim como
esta mesma característica é usada para aplicação seletiva de medicamentos.
Há uma grande dificuldade em
estabelecer protocolos para os testes de toxicidade.
Há uma série de estudos e
evidências que indicam que as nanopartículas não são inócuas à saúde, ainda que
não se consiga precisar exatamente seus efeitos. Dentre as principais
nanopartpiculas estudadas estão os nano tubos de carbono, a nanoprata e nano
dióxido de titânio (protetores solares).
Não só a saúde, mas todo o tecido
social será afetado pelas nanotecnologias sem que, até o momento, excluídas
ações pontuais, estejam sendo feitos estudos que possam dar conta destes
desafios.
IMPORTÂNCIA DO CICLO DE VIDA: DRA
MARIA GRICIA GROSSI / FUNDACENTRO / SP
A melhor forma de redução da
contaminação é a redução na fonte. Aborda-se especificamente a questão dos equipamentos
eletro eletrônicos (EEE) que atualmente é um grande desafio social. Categorias:
linha rança (geladeiras, lava-roupas, etc.); linha marrou (televisores,
aparelhos de som, etc.) e portáteis (aspiradores de pó, telefones celulares,
etc.). No Brasil adotou-se a logística reversa onde o produtor deve se
responsabilizar pelo descarte daquilo que produz.
Cada uma das categorias acima
apresenta uma série de matérias e substâncias que representam riscos para o
meio ambiente.
Estes produtos tem a tendência a
terem vida útil muito pequena que tende ainda a ser menor gerando uma
quantidade enorme de descartes. Aliada a esta situação encontram-se os
nanomateriais usados na fabricação dos EEE que também estarão sendo descartados
sem nenhum tipo de controle.
Individualmente cada equipamento
não é significativo, mas em conjunto a massa destes EEE não é desprezível atingindo
centenas de toneladas e, mesmo para os produtos que entram em pequena escala na
composição dos equipamentos, o conjunto apresenta quantidades significativas.
Nos celulares usam-se dois metais
raros: o tântalo e o nióbio. 80% das reservas destes minerais estão no Congo,
onde há uma guerra civil pelo controle destas reservas. Desta forma, toda vez
que usamos o celular, de alguma forma, estamos dando guarida para uma guerra e
para a exploração de comunidades vulneráveis.
Talvez como consumidores devêssemos
questionar não só as características do EEE, mas sim, de onde vem os materiais
usados para fabricá-lo e para onde irão estes materiais quando o EEE for
descartado.
Além da logística reversa (valida
para seis tipos de resíduos) o Programa Nacional de Resíduos Sólidos trabalha
com a coleta seletiva.
O desenvolvimento sustentável
está atrelado a três pilares: econômico, social e ambiental, mas, neste momento,
há uma enorme prevalência do pilar econômico sobre os demais, o que precisaria
ser corrigido.
IMPACTOS AMBIENTAIS DA
NANOTECNOLOGIA: PROF DR GUILHER LENS /EPUSP
O meio ambiente deve ser
entendido como tudo aquilo que sustenta a vida de forma direta ou indireta. O
mercado global de nanotecnologia está ligado, em 53% à indústria química, logo
esta deve ser a indústria sobre a qual nosso olhar deve preferencial estar
voltado.
Não existe um registro efetivo
sobre a quantidade de produtos que usam nanotecnologias já disponíveis no
mercado.
É importante haver uma
padronização dos aspectos ligados as nanotecnologias que permitam o
desenvolvimento de uma legislação que seja objetiva e clara quanto o que deseja
e para quem.
Atualmente existe uma grande
quantidade de processos para a fabricação de nanopartículas o que dificulta a adoção
de padrões.
A ISO tem publicado normas
específicas para nanomateriais.
O Dr. Lens preconiza o uso de
ferramenta de “control banding” para controle de riscos associados às
nanopartículas.
É necessário fazer uma abordagem
múltipla para o controle de riscos dos nanomateriais e levar em conta que uma
série de outros produtos que foram usados largamente causou mais problemas do
que trouxeram soluções como é o caso do DDT (pesticida), CFC (gás que agride a
camada de ozônio usado em sprays), talidomida (remédio que causou o nascimento
de crianças com má formação), etc.
O ciclo de vida deve ser pensado
de maneira global quando abordado sob o ponto de vista da análise de riscos.
Não é possível generalizar,
deve-se pensar caso a caso. O caminho é longo e sequer temos a estrada, será
ainda necessário planejar a estrada. As nanotecnologias exigirão a adoção de
novas ferramentas para lidar com os novos desafios. Baixa exposição não
significa, por corolário, baixo risco.
IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL
NANOTECNOLOGIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE.
DIA 31/10/2012 – MANHÃ – PARTE 1
CONFERENCISTA: PROF DR JURGEN
ALTMANN / Universitat Dortmun
TEMA: "NANOTECNOLOGIA E A
INDÚSTRIA MILITAR"
A nanotecnologia nos dá muitas
promessas de revolução. Neste campo a pesquisa militar prospera. Há várias
instituições das forças armadas desenvolvendo pesquisas para uso militar da
nanotecnologia. No MIT foi fundado o Instituto para as Nanotecnologias do Soldado
pelo exército americano com volumes financeiros expressivos disponíveis para
seu desenvolvimento. Além disso, há uma extensa cooperação entre outras
instituições cujo fim é o uso militar das nanotecnologias. Os EUA estão à
frente desta corrida.
Basicamente as pesquisa do
instituto do MIT envolvem a fisiologia do soldado, sua comunicação (coleta e
transmissão de dados), seu desempenho física, controle de temperatura e defesa
contra agressões, entre outras.
Outra área de pesquisa são as
ligadas à defesa, tais como, nano ótica, nano mecânica, nano química, nano
eletrônica e nano construção, como principais núcleos de interesse.
Universidades, forças armadas, laboratórios
entre outros desenvolvem pesquisas de base em nanotecnologia com potencial uso
militar.
Algumas destas pesquisas
trabalham com a interface cérebro máquina e com a manipulação do corpo. Outro
ponto são as pesquisas que procuram desenvolver armas ou veículos de combate
autônomos. Soma-se a isto a criação de micro robôs e insetos artificiais para
uso militar.
Estas pesquisas não seriam
viáveis sem a nanotecnologia pelas imensas possibilidades obtidas com a extrema
miniaturização.
Abre-se a possibilidade de
implantes micro eletrônicos criando-se uma espécie de “ciborgue”, neste sentido
procura-se aumentar o desempenho humana através da nanotecnologia.
Outros países que desenvolvem
este campo são UK, França, Holanda, Rússia, China, mas com valores muito
inferiores aos destinados pelos EUA. Índia, Brasil e África do Sul têm iniciado,
ainda de que forma tímida, neste campo.
EUA aplica entre 80 a 90% do valor
global aplicado em pesquisa militar com nanotecnologia.
As aplicações militares dizem respeito a
materiais mais fortes e mais leves. Fontes de energia mais eficientes,
possibilidade de melhor camuflagem pela mudança de cor, etc.
Note-se que ocorre uma
convergência tecnológica bastante forte entre a biotecnologia a nanotecnologia,
as ciências cognitivas e a microeletrônica (informática).
Estas pesquisas alcançam as armas
químicas e ou biológicas buscando melhor seletividade do uso (a não aceitação
de armas de destruição em massa) e proteção mais apurada contra as mesmas.
Os EUA buscam com isto a manutenção
da atual situação de domínio.
Em particular alguns riscos podem
ser elencados tais como: sistemas de armas autônomos entre vários outros.
Como recomendação Dr. Jurgen indica
a proibição de uma série de pontos ligados a estas pesquisas, evitando-se desta
forma os perigos representados por elas.
No entanto há uma enorme
dificuldade em fazer com que os EUA submetam-se a normas internacionais
restritivas neste campo até porque estas normas não existem especificamente
para as nanotecnologias. Entendo o Dr. Jurgen que estas normas precisariam ser adotadas.
IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL
NANOTECNOLOGIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
DIA 31/10/2012 – MANHÃ – PARTE 2
MESA REDONDA
TEMA NANOTECNOLOGIA E IMPACTOS À
SAÚDE E MEIO AMBIENTE.
À SAÚDE: DRA ARLINE ARCURI,
FUNDACENTRO/SAO PAULO.
Nanotecnologia é o estudo ou uso
da matéria em escala entre 0 e 100 nanômetros. Isto é especialmente importante
pelo fato de que há um aumento da área superficial que determina maior
reatividade química mas também e principalmente há mudanças no comportamento do
material que passa a observar as leis quânticas. Estas mudanças podem trazer
riscos inesperados e indesejados para a saúde.
Não só o tamanho é importante,
mas uma série de outras características, tais como a forma, distribuição,
reatividade, propriedades fotoquímicas, etc.
A maior preocupação é com as
nanopartículas insolúveis que apresentam os maiores riscos.
Nanopartículas são produzidas por
várias atividades entre elas a queima de combustíveis fósseis, sabe-se hoje que
este tipo de poluição aumenta a ocorrência de doenças pulmonares.
No entanto o foco das atenções
são as nanopartículas engenheiradas (feitas artificialmente) a tal ponto que
hoje já existe um novo ramo do conhecimento conhecido por nanotoxicologia.
O importante é salientar que no
caso de nanopartículas a área superficial é uma métrica muito mais
significativa para os efeitos toxicológicos do que a massa, desta forma, os
atuais limites de exposição, baseados na massa, não podem ser usados.
Ressalta-se a propriedade de as
nanopartículas poderem ser vetores de outras substâncias tóxicas assim como
esta mesma característica é usada para aplicação seletiva de medicamentos.
Há uma grande dificuldade em
estabelecer protocolos para os testes de toxicidade.
Há uma série de estudos e
evidências que indicam que as nanopartículas não são inócuas à saúde, ainda que
não se consiga precisar exatamente seus efeitos. Dentre as principais
nanopartpiculas estudadas estão os nano tubos de carbono, a nanoprata e nano
dióxido de titânio (protetores solares).
Não só a saúde, mas todo o tecido
social será afetado pelas nanotecnologias sem que, até o momento, excluídas
ações pontuais, estejam sendo feitos estudos que possam dar conta destes
desafios.
IMPORTÂNCIA DO CICLO DE VIDA: DRA
MARIA GRICIA GROSSI / FUNDACENTRO / SP
A melhor forma de redução da
contaminação é a redução na fonte. Aborda-se especificamente a questão dos equipamentos
eletro eletrônicos (EEE) que atualmente é um grande desafio social. Categorias:
linha rança (geladeiras, lava-roupas, etc.); linha marrou (televisores,
aparelhos de som, etc.) e portáteis (aspiradores de pó, telefones celulares,
etc.). No Brasil adotou-se a logística reversa onde o produtor deve se
responsabilizar pelo descarte daquilo que produz.
Cada uma das categorias acima
apresenta uma série de matérias e substâncias que representam riscos para o
meio ambiente.
Estes produtos tem a tendência a
terem vida útil muito pequena que tende ainda a ser menor gerando uma
quantidade enorme de descartes. Aliada a esta situação encontram-se os
nanomateriais usados na fabricação dos EEE que também estarão sendo descartados
sem nenhum tipo de controle.
Individualmente cada equipamento
não é significativo, mas em conjunto a massa destes EEE não é desprezível atingindo
centenas de toneladas e, mesmo para os produtos que entram em pequena escala na
composição dos equipamentos, o conjunto apresenta quantidades significativas.
Nos celulares usam-se dois metais
raros: o tântalo e o nióbio. 80% das reservas destes minerais estão no Congo,
onde há uma guerra civil pelo controle destas reservas. Desta forma, toda vez
que usamos o celular, de alguma forma, estamos dando guarida para uma guerra e
para a exploração de comunidades vulneráveis.
Talvez como consumidores devêssemos
questionar não só as características do EEE, mas sim, de onde vem os materiais
usados para fabricá-lo e para onde irão estes materiais quando o EEE for
descartado.
Além da logística reversa (valida
para seis tipos de resíduos) o Programa Nacional de Resíduos Sólidos trabalha
com a coleta seletiva.
O desenvolvimento sustentável
está atrelado a três pilares: econômico, social e ambiental, mas, neste momento,
há uma enorme prevalência do pilar econômico sobre os demais, o que precisaria
ser corrigido.
IMPACTOS AMBIENTAIS DA
NANOTECNOLOGIA: PROF DR GUILHER LENS /EPUSP
O meio ambiente deve ser
entendido como tudo aquilo que sustenta a vida de forma direta ou indireta. O
mercado global de nanotecnologia está ligado, em 53% à indústria química, logo
esta deve ser a indústria sobre a qual nosso olhar deve preferencial estar
voltado.
Não existe um registro efetivo
sobre a quantidade de produtos que usam nanotecnologias já disponíveis no
mercado.
É importante haver uma
padronização dos aspectos ligados as nanotecnologias que permitam o
desenvolvimento de uma legislação que seja objetiva e clara quanto o que deseja
e para quem.
Atualmente existe uma grande
quantidade de processos para a fabricação de nanopartículas o que dificulta a adoção
de padrões.
A ISO tem publicado normas
específicas para nanomateriais.
O Dr. Lens preconiza o uso de
ferramenta de “control banding” para controle de riscos associados às
nanopartículas.
É necessário fazer uma abordagem
múltipla para o controle de riscos dos nanomateriais e levar em conta que uma
série de outros produtos que foram usados largamente causou mais problemas do
que trouxeram soluções como é o caso do DDT (pesticida), CFC (gás que agride a
camada de ozônio usado em sprays), talidomida (remédio que causou o nascimento
de crianças com má formação), etc.
O ciclo de vida deve ser pensado
de maneira global quando abordado sob o ponto de vista da análise de riscos.
Não é possível generalizar,
deve-se pensar caso a caso. O caminho é longo e sequer temos a estrada, será
ainda necessário planejar a estrada. As nanotecnologias exigirão a adoção de
novas ferramentas para lidar com os novos desafios. Baixa exposição não
significa, por corolário, baixo risco.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
O IX Seminário Internacional Nanotecnologia, Sociedade e Meio ambiente está sendo transmitido ao vivo pela Internet no endereço:
https://new.livestream.com/seminarionanotecnologia
Neste link clique na imagem do cartaz para acessar as transmissões ao vivo.
https://new.livestream.com/seminarionanotecnologia
Neste link clique na imagem do cartaz para acessar as transmissões ao vivo.
IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL
NANOTECNOLOGIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
DIA 30/10/2012 - TARDE
LUIZ CARLOS OLIVEIRA E SILVA
Max Weber define a era moderna
como sendo a era onde as esferas do saber (ciência, tecnologia, ética, etc.) se
tornam autônomas, ou seja, cada área do saber passa a ter seu próprio conjunto
de saberes que antes eram unificados.
Aristóteles, como pai da ciência,
integra todos os ramos da ciência dentro de um saber maior, a metafísica. Esta
organização do saber ocidental, criado por Aristóteles, perdura até a o
renascimento.
A revolução burguesa liberta as
ciência da metafísica o que trouxe liberdade ao pensar mas ao libertar-se o
cientista se aliena da totalidade do homem. Torna-se profundo conhecedor da sua
especialidade, mas incapaz de compreender a totalidade.
A política também se liberta da
religião e se autogoverna. Que foi o fenômeno descrito por Weber como característico
da era moderna.
A revolução burguesa retira a religião como
centro e coloca a política e a economia que, embora respeite as várias
autonomias o faz ditando regras.
A patologia da modernidade, assim
chamada por Weber, é o roubo da autonomia das esferas do saber (política, arte,
ciência, etc.), pela esfera econômica, identificada pelo mercado.
É importante identificar que o
progresso técnico não significa progresso humano.
PROF DR MARCOS NALLI / UNIV EST
DE LONDRINA
O homem precisa repensar sua
condição de humano e a condição de humano está intimamente ligada à capacidade
de fazer. Isto de certa forma indica que ciência e tecnologia é característica
da condição humana.
Assim a espécie humana passou a
alterar seu ambiente para suprir suas deficiências. Assim, passamos do ponto de
alterar a natureza para o grau de tentar imitar a natureza.
Todo o produto nanotecnológico
inclui uma feição político ético.
MESA REDONDA
TEMA: REGULACAO EM
NANOTECHNOLOGIA
O
CASO AMERICANO / DR. JAYDEE HANSON / INTERNATIONAL CENTER FOR TECHNOLOGY
ASSESSMENT /USA
O Dr. Jaydee informa que até o
momento não existe uma regulação concreta no que diz respeito às
nanotecnologias. Existem algumas diretrizes e opiniões.
Em 2011 um memorando foi de
diversas entidades fornecia um guia para nanotecnologia. De forma geral o
governo americano não quer regulação que eventualmente atrase o desenvolvimento
das nanotecnologias.
Um primeiro exemplo é o FDA draft
guidance que irá analisar nanomaterias mas que, por enquanto, aguarda novas
informações. Este guia trabalha com partículas abaixo de 1000 nm desde que
tenha havido alteração das características dos materiais.
Há um movimento para analisar a
questão dos protetores solares (dióxido de titânio) que a FDA tem
negligenciado.
Existe uma pressão para que o FDA
trate de nanomateriais em cosméticos e em alimentos mas isto ainda está sendo feito
de forma tímida. Um ponto interessante é que os suplementos dietéticos não
estão sujeitos a FDA e com isto também não sofrem qualquer regulação em relação
aos nanomateriais.
Mesmo diante deste cenário o FDA
admite que os nanomateriais trazem novos riscos mas não existe um consenso
sobre como proceder.
Há uma proposta de lei para
proibir nanomateriais abaixo de 300nm em orgânicos.
A EPA (agencia ambiental) é
relativamente fraca em termos de regulação não sendo efetiva no controle destes
ou outros materiais.
É necessário reconhecer as características
diversas dos nanomateriais, fazer testes específicos e adotar uma padronização
de uso para garantir a segurança no uso destes produtos.
O CASO EUROPEU / DR. DAVID
AZOULAY / CENTER FOR INTERNATIONAL ENVIRONMENTAL LAW / SUIÇA
A instituição é uma ONG de
advogados, neste sentido, podem escolher os clientes pois seus ganhos não vem
apenas dou diretamente dos clientes.
A UE é a única região onde existe
regulação, embora a questão seja
esquizofrênica. Porque? Porque existe uma diferença entre o que deveria ser e o
que realmente é. Alia-se a isto o fato de haver muitos governos representados e
é difícil identificar o que realmente se quer.
Outro ponto importante é a necessidade
de ter uma definição legal. Quais critérios deverão ser usados: massa x número
de partículas; tamanho juntamente com uma curva de distribuição de tamanho,
etc. Hoje a UE possui uma definição legal de 3 páginas, tamanha a complexidade
do assunto em tela.
REACH (legislação UE) deveria ser
aplicada, mas além de complexa por si só ela possui algumas lacunas para os
nanomateriais. Pensa-se em uma revisão para adequar o REACH aos nanomateriais.
Além das regulações gerais, a EU possui
regras específicas como é o caso dos cosméticos, alimentação e diretivas para
biocidas.
Todos os mecanismos de registro
voluntários falharam. A indústria não quer, pois afirma que todos os dados
serão fornecidos sem que, até o momento, isto tenha acontecido.
O CASO BRASILEIRO / PRF DR WILSON
ENGELLMANN / FAC DIREITO / UNISINOS /RS
O direito brasileiro ainda está
preso ao positivismo jurídico e tem
dificuldade de lidar com as novas tecnologias. Foi adotado o conceito de
nanotecnologia colocado pela ISSO TC 229. Há contradição entre dados sobre as
características dos nanomateriais.
Um desafio é propor legislação
que abrigue as incertezas científicos.Importante notar que a justiça hoje está
desamparada em relação a sua responsabilidade em mediar conflitos que
fatalmente advirão das nanotecnologias (ou uso das mesmas).
Entre outras dificuldades além
das incertezas científicas são a ausência de debate público, indefinição do
cenário internacional, necessidade de revisar as bases tradicionais do direito.
No senado federal há o projeto de
Lei n 131 de 2010 (de Tião Viana) sem que até o momento nenhum senador haja um
relator do mesmo.
Existe o Fórum de Competitividade
de Nanotecnologia que é um espaço amplo com quatro vieses: marco regulatório,
acesso a mercados, cooperação internacional e formação de recursos humanos.
Este Fórum é mantido pelo MDIC – Ministério do Desenvolvimento Indústria e
Comércio. Atualmente o grupo do marco regulatório está paralisado
Há necessidade fazer nosso marco
regulatório sem a importação de regulações estrangeiras. Também é importante
salientar que o empresário é responsável objetivamente pelos produtos que
coloca no mercado, ainda mais, se sobre estes produtos existem lacunas de conhecimento
especialmente sobre os riscos gerados por este produto.
IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL NANOTECNOLOGIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
DIA 30/10/2012 - MANHÃ
CONFERENCISTA:
GEORGIA MILLER / DOUTORANDA UNIV MELBOURN / AUSTRALIA
TEMA: NANOTECHNOLOGY , EXTENSION AND TRANSFORMATION OF
INEQUITY. (NANOTECNOLOGIA, EXTENSAO E
TRANSFORMAÇÃO DAS INJUSTIÇAS)
Georgia diz que o
maior foco no debate das políticas de nanotecnologia é a busca de um equilíbrio
entre riscos e produção. Uma outra visão dá conta de que deve existir
preocupação com a distribuição dos benefícios e revezes destas nanotecnologias.
Que não são necessariamente igualitárias, pelo contrário existem aqueles que
defendem que isto poderá criar iniquidades.
Os riscos sociais
não devem ser negligenciados. Existem previsões de possíveis perturbações
sociais profundas. As extensões deverão ser amplas, atingindo várias áreas sem
que se esteja discutindo questões ligadas à iniquidade já existente que poderá
ser exacerbada.
As tecnologias
possuem características que podem promover a equidade? Para quem estas
tecnologias estão sendo desenvolvidas? Estas e muitas outras questões impõem-se
como essências para definir o rumo do desenvolvimento e, principalmente, para
mitigar as injustiças que eventualmente advenham deste desenvolvimento.
É importante
ressaltar que grandes valores são destinados para as nanotecnologias com
aplicação militar que sequer sabemos o que são. Esta situação tende a aumentar
a iniquidade não só entre pessoas, mas também em relação aos países.
Outra questão é que
muitos dos produtos de nanotecnologia são produzidos como de alto desempenho,
ou seja, mais caros e voltados apenas ao público de alto teor aquisitivo.
Pergunta-se: que benefício isto teria para as camadas menos favorecidas?
Embora as
nanotecnologias sejam saldadas como sustentáveis muito poucos de seus produtos
são efetivamente amigáveis ao meio ambiente ou tem este viés como sua principal
característica.
Observando as
patentes de nano produtos logo no início apenas países desenvolvidos faziam
estas patentes, mas isto tem sido alterado coma entrada da China que aumentou
incrivelmente suas pesquisas no setor.
A grande pergunta
é: as nanotecnologias irão promover ou diminuirão as iniquidades? Embora muitas
aplicações sejam voltadas a comunidades menos favorecidas até que ponto isto
realmente resgata estas comunidades de sua situação de vulnerabilidade?
Georgia entende
que, sem controles e condições de contorno, as iniquidades serão aumentadas.
Tradicionalmente as decisões estão concentradas em países do hemisférico norte
que tendem a definir o que os outros devem fazer sem um amplo debate.
Ainda que se apoie
o engajamento público não são dadas condições deste público influir nas
decisões que continuam a ser tomadas por uma minoria.
MESA REDONDA
TEMA:
NANOTECNOLOGIA E ENGAJAMENTO PÚBLICO
PALESTRANTES
M.S. FERNANDA
MARQUES / FIOCRUZ / RJ
Engajamento ->
ouvir falar -> conhecer -> participar (esta é uma escala que diminui
quando avançamos através dela).
Propõe o uso do
jornalismo como porta de entrada para o conhecimento de novas tecnologias
especialmente as nanotecnologias.
As percepções sobre
tecnologias (nanotecnologias) tem diversos vieses quase sempre determinísticos
e positivos, mas muito pouco questionador.
O jornalismo tem
dois braços: um econômico e outro intelectual. Atualmente o braço econômico é
mais forte e seria bom buscar o equilíbrio. O surgimento de novas tecnologias
de Internet (Redes sociais) gera mudança por terem trazido um caos de
informação.
Há dificuldade de
ouvir os demais lados envolvidos na questão.
A ciência não é só
dos cientistas, desta forma, todos são impactados pela ciência e, desta forma,
todos devem engajar-se neste debate.
PROF DR PHIL MACNAGHTEN / DEPARTMENT OF GEOGRAPHY,
DURHAM UNIVERSITY , INGLATERRA
A futura governança
da nanociência é o tema da palestra.
A controvérsia em
relação a outros problemas tem levado a um busca por um melhor engajamento
público nas questões tecnológicas. Neste cenário as nanotecnologias podem ser
um campo promissor para fazer este engajamento.
Não existe um
discurso publico em nanotecnologias então engajar o público torna-se
especialmente difícil.
O Dr. Phil
desenvolveu projetos para avaliar o engajamento público em nanotecnologias em
vários países da Europa.
Os resultados
encontrados mostram a existência de uma ambivalência e não essencialmente prós
e contras como antagônicas. De outro lado as nanotecnologias funcionam como
intensificador das preocupações trazendo em si alguns dilemas.
Destaca cinco
narrativas mestres em relação às nanotecnologias: 1) mantenha no escuro (falta de poder frente
as nanotecnologias que são inevitáveis); 2) os ricos ficam mais ricos e os
pobres ficam mais pobres (existe um potencial para o aumento da desigualdade);
3) caixa de pandora (é a fonte de todos os males. Mexer em algo que devia ficar
isolado); 4) mexendo com a natureza (similar a caixa de pandora mas
especificamente em relação à natureza e a saúde humana); 5) seja cuidadoso com
aquilo que você deseja (há um apelo
sedutor, muitos benefícios, mas os riscos éticos e concretos desta situação).
As duas primeiras narrativas
são mais modernas enquanto as demais são narrativas antigas em nossa sociedade.
Pensar na
tecnologia como solução é um erro tendo em conta que outros riscos são criados
justamente por estas novas tecnologias.
Como conclusão: as
nanotecnologias tendem a intensificar os dilemas sociais e as pessoas são
mantidas no escuro onde existe a necessidade de reflexões sobre estes temas.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL
NANOTECNOLOGIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
DIA 29/10/2012 - TARDE - PARTE 2
MESA REDONDA - NANOTECNOLOGIA,
AGRICULTURA E ALIMENTOS.
DR. GEORGE KINBREL / ICTA / USA
Trabalha por 8 anos em questões legais
ligadas às nanotecnologias que procura oferecer uma visão holística sobre o
problema e uma maior supervisão sobre o uso de novas tecnologias.
Não existe lei geral nos EUA sobre
nanotecnologias e sim várias instituições cada uma delas trabalhando em
aspectos diferentes das nanotecnologias. 96% da verba vão para a produção e
apenas 4% é aplicado em pesquisas sobre os impactos das nanotecnologias sobre o
tecido social.
Mesmo que muito do que se promete em
nanotecnologias não se concretize ainda assim será necessário estabelecer
marcos regulatórios para as nanotecnologias.
O Dr. George elencou vários processos
onde já há litigância envolvendo o uso de nanomateriais bem como uma série de normativas
que dizem respeito ao assunto. Colocou ainda que espera muita litigância sobre
o a questão onde deverá prevalecer apenas os interesses econômicos,
infelizmente. Defende a discussão sobre
que tipo de progresso nós queremos pois a resposta a esta pergunta deverá determinar
o rumo das atividades neste campo.
DR. STEVE
SUPPAN / INSTITUTE FOR AGRICULTURE AND TRADE POLICE
Discorreu sobre nanomateriais
engenheirados como aditivos ao solo sem necessariamente estes serem intencionalmente
adicionados.
Não existe participação publica nas
questões ligadas as nanotecnologias e isto não é desejado, nota-se que muitas propostas
feitas na Rio +20 ainda estão sem financiamento. Há necessidade de regulação
obrigatória embora isto nem sempre fique claro ou mesmo seja desejado.
Os nanomateriais prometem pesticidas
mais eficientes, mas isto não pode ser obtido sem pesquisas específicas sobre
os impactos destes novos materiais sobre o meio ambiente.
Estudos conduzidos com minhocas
mostraram uma não bioacumulação de nanotubos de carbono, mas embora promissor este
resultado não pode ser tomado como prova de segurança do produto.
As nanopartículas presentes no solo
podem se acumular em alimentos que serão posteriormente ingeridos por pessoas?
Caso positivo, quais os efeitos desta ingestão?
Da mesma forma a água poderá carrear
as nanopartículas do solo com efeitos ainda não pesquisados.
Parece certo afirmar que muitos
estudos neste campo devem empreendidos de maneira sistemática e cumulativa como
forma de questionar o uso destes nanomateriais.
Antes de testes de campo é necessário
conhecer mais sobre o comportamento dos solos, visando construir ou manter a
saúde dos solos, incluindo a preservação da micro fauna nele presente e todos
estes objetivos precisam ser alinhados à necessidade de produção de alimentos.
Conclui-se que a ciência de
nanomateriais e aditivos de solos indicam que existem riscos e que os estudos
devem ser realizados com vistas identificar e mitigar estes riscos.
IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL
NANOTECNOLOGIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
DIA 29/10/2012 - TARDE - PARTE 1
CONFERENCISTA: PAT MOONEY / ETCGROUP
/ CANADA
TEMA: GEOENGENHARIA
Um evento de geoengenharia esta sendo
processado por ter sido ilegal, o experimento foi desenvolvido no oceano pacífico
na costa canadense (fora das águas territoriais canadenses). Trata-se de espalhar
nanopartículas de ferro para fomentar o fito plâncton contra o aquecimento
global e também para aumentar a produção de peixes.
A fertilização do oceano não foi
ratificada por vários países tendo em conta o risco envolvido. O real interesse
da geoengenharia era tentar refletir a luz solar para diminuir o aquecimento.
O problema são os enormes riscos
envolvidos e a falta de uma consulta ampla sobre os riscos e consequências destas
ações. Embora o princípio esteja correto (há uma diminuição da temperatura) os
efeitos são completamente desconhecidos.
Ações de geoengenharia têm sido
apresentadas como solução para os problemas do aquecimento global envolvendo a
comunidade científica de países como USA, UK, Alemanha entre outros. Isto é,
segundo o conferencista, um engodo. De certa forma os governos envolvidos negam
as mudanças climáticas e, ainda que as admitam, apresentam a geoengenharia como
solução viável e barata para estas questões.
Há um movimento para aceitar uma
moratória para as ações de geoengenharia através do engajamento público isto
porque trata-se em uma solução que não resolve o problema pois combate efeitos
e não suas causas.
No site do ETCGROUP são mostrados os
locais onde experimentos de geoengenharia estão sendo feitos.
Impõem-se questões do tipo: porque os
países desenvolvidos tem o direito de manipular todo o planeta? Onde ficam os
interesses das demais comunidades envolvidas – afinal todos estamos no mesmo
planeta.
IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL
NANOTECNOLOGIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
DIA 29/10/2012 - TARDE - PARTE 1
CONFERENCISTA: PAT MOONEY / ETCGROUP
/ CANADA
TEMA: GEOENGENHARIA
Um evento de geoengenharia esta sendo
processado por ter sido ilegal, o experimento foi desenvolvido no oceano pacífico
na costa canadense (fora das águas territoriais canadenses). Trata-se de espalhar
nanopartículas de ferro para fomentar o fito plâncton contra o aquecimento
global e também para aumentar a produção de peixes.
A fertilização do oceano não foi
ratificada por vários países tendo em conta o risco envolvido. O real interesse
da geoengenharia era tentar refletir a luz solar para diminuir o aquecimento.
O problema são os enormes riscos
envolvidos e a falta de uma consulta ampla sobre os riscos e consequências destas
ações. Embora o princípio esteja correto (há uma diminuição da temperatura) os
efeitos são completamente desconhecidos.
Ações de geoengenharia têm sido
apresentadas como solução para os problemas do aquecimento global envolvendo a
comunidade científica de países como USA, UK, Alemanha entre outros. Isto é,
segundo o conferencista, um engodo. De certa forma os governos envolvidos negam
as mudanças climáticas e, ainda que as admitam, apresentam a geoengenharia como
solução viável e barata para estas questões.
Há um movimento para aceitar uma
moratória para as ações de geoengenharia através do engajamento público isto
porque trata-se em uma solução que não resolve o problema pois combate efeitos
e não suas causas.
No site do ETCGROUP são mostrados os
locais onde experimentos de geoengenharia estão sendo feitos.
IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL NANOTECNOLOGIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
DIA 29/10/2012 - MANHÃ - PARTE 2
PROF DR. PIETER VAN BROEKHUIZEN - Departamento de Riscos
Químicos e Nanotecnologia (IVAM) da
Universidade de Amsterdã, apresentou tema “risk identification and exposure
assessment of nanomateriais” (identificação do risco e avaliação da exposição
aos nanomateriais).
O Dr. Pieter discorreu sobre as ações que devem usadas para
o uso seguro (ou mais seguro) de nanomateriais. Baseia-se no uso do princípio
da precaução que significa que, na falta de dados científicos é necessário
negociar-se medidas de prevenção como se o produto fosse perigoso ainda que,
como dito, não haja dados específicos sobre isto.
Comenta sobre um dilema de equilíbrio entre a produção e o
risco. Precaução diz respeito aos riscos desconhecidos enquanto prevenção é
feita para risco conhecidos.
Há necessidade de adotar o enfoque de “sem dados não deve
haver exposição ou emissões”; por outro lado não há valores de referência
, então deve haver um registro dos possíveis
expostos que permita a transparência e rastreabilidade.
O guia para trabalho seguro com nanomateriais é dividido em
8 passos de maneira a formar um fluxograma. O guia forma uma matriz do tipo “Control
Banding” ou seja, a classificação dos riscos por níveis (bandas ou faixas).
Leva-se me conta alguns limites baseados não na massa do
material mas sim no número de partículas.
“NanoTracer” é um equipamento portátil que permite medir o
número de partículas por volume de ar ambiente e deve ser usado para determinar
as condições ambientais onde a metodologia proposta será aplicada. Com est
equipamento identifica-se que num aeroporto existem 700.000 partículas /cm3
enquanto em áreas remotas (montanhas) este número é de aproximadamente 500
partículas/cm3.
Já em ambientes de trabalho, nem sempre os nanomaterias são
ou únicos responsáveis pela emissão de nanopartículas, em alguns casos, como na
fabricação de tintas, a adição de componentes não nanoscópios acaba por
produzir a emissão de nanomateriais.
Novamente aqui o Dr Pieter coloca que o engajamento social é
importante para a incorporação do princípio da precaução nas ações de precaução
e prevenção.
Iniciou o IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL NANOTECNOLOGIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE.
DIA 29 OUTUBRO 2012 - MANHÃ - PARTE 1
Com poucos minutos de atraso procedeu-se a abertura do IX
Seminário Internacional Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente, cujo subtema
deste ano é “Nanotecnologia em Questão”.
A primeira intervenção foi do conferencista: Dr. KENNETH GOULD – BROOKLIN CUNNY COLLEGE – NEW YORK – USA, de forma sucinta, estas foram
as suas colocações.
O sistema social e o sistema natural precisam ser melhor entendidos
para efetivarmos a sustentabilidade através da interação entre estes sistemas
de maneira mutuamente benéfica.
A sustentabilidade baseia-se em um boa ciência de impacto
que poderá guiar as ações no sentido mitigar impactos oriundos da ciência de
produção.
A ciência da
produção, visando lucro e poder, é muito maior e tem, neste momento, muito mais
legitimidade do que a ciência de impacto o que é preocupante diante de algumas
evidências de riscos trazidos por novas tecnologias, neste caso específico a
nanotecnologia.
Governos, corporações e universidades têm interesses na
ciência da produção. Eventualmente os governos podem ter interesse na ciência
de impacto quando o público pressionar por isto, logo o publico tem papel
importante mas isto exige engajamento o que não é muito fácil.
Continuamos a gerar impactos sobre o meio ambiente e sobre a
saúde humana sem estudar como se dão estes impactos e principalmente como
mitigar estes efeitos.
O engajamento público é influenciado por inúmeras situações
inclusive a religião. Enquanto os produtos tem caráter concreto a ciência de impacto
nos entrega ideias que são abstratas e de mais difícil assimilação pelo
público. Tal situação indica a dificuldade da ciência de impacto em obter
espaço e financiamento diante da ciência de produção.
Historicamente o público tem ínfima influência nas mudanças tecnológicas.
A estrutura econômica tem de mudar. A pesquisa tem de passar
ao estado para que o público possa assumir o controle sobre a mesma apontando
para a sustentabilidade. Infelizmente, atualmente o movimento é no sentido
contrário já que cada vez mais as corporações assumem à frente das pesquisas.
Nos EUA o conhecimento científico do público está diminuindo
o que torna a sociedade vulnerável a manipulação do conhecimento.
MESA REDONDA - TEMA: NANOTECNOLOGIA E SAUDE OCUPACIONAL
DR VLADIMIR MURASHOV - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
O Dr. Vladimir discorreu sobre o projeto da OMS para
fomentar a melhoria das condições de trabalho em países de baixa renda. Neste sentido tem se buscado a definição de
guias para controle de riscos de nanomateriais nos ambientes de trabalho. Neste
cenário já existem algumas conquistas tendo sido desenvolvida uma estrutura
geral para estas diretrizes.
O grupo que desenvolve estas diretrizes é formado por 19 pesquisadores
oriundos de 15 países.
Áreas principais passa pela priorização, caracterização de
risco, avaliação da da exposição e mitigação de risco. O produto será o WHO GUIDELINES ON
NANOMATERIALS AND WORKERS HEALTH. Maiores informações sobre este guia
podem ser obtidas na página na web da Organização Mundial da Saúde (OMS) ou
World Health Organization (WHO).
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
INSCRIÇÕES ABERTAS / IX SEMINARIO NANOTECNOLOGIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE NA INTERNET
VOCE PODE ACOMPANHAR NOSSO SEMINARO NA INTERNET PELO TWITTER
https://twitter.com/seminarionano
PELO LIVESTREAM
https://new.livestream.com/seminarionanotecnologia
MAS , PREFERIMOS QUE VC ESTEJA PRESENTE
ESTAO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O IX SEMINARIO INTERNACIONAL NANOTECNOLOGIA,
SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
SAO PAULO, DE 29 A 31 DE OUTUBRO DE
2012SIGA OS PASSOS PARA FAZER SUA INSCRICAO
1) ENTRE NO SITE DA FUNDACENTRO WWW.FUNDACENTRO.GOV.BR
2) CLICK EM EVENTOS
3) CLICK EM CALENDARIO
4) VEJA O TEXTO RELATIVO AO IX SEMINARIO. NA ULTIMA LINHA CLICK EM INSCREVA-SE
C O R R E I O S
terça-feira, 10 de julho de 2012
IX SEMINARIO INTERNACIONAL NANOTECNOLOGIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL NANOTECNOLOGIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
DATA: DE 29 A 31 DE OUTUBRO DE 2012
CIDADE: SÃO PAULO –SP, BRASIL
LOCAL: ESCOLA DIEESE DE CIÊNCIAS DO TRABALHO
ENDEREÇO: R AURORA 957 , CENTRO, SÃO PAULO, SP
HORARIO: DAS 9H AS 18H
COORDENAÇÃO GERAL: DR PAULO R. MARTINS /RENANOSOMA
COMISSÃO ORGANIZADORA
DR. PAULO R. MARTINS / COORD RENANOSOMA
DRa ARLINE ARCURI / RENANOSOMA / FUNDACENTRO
MS. ANA YARA PAULINO / RENANOSOMA / DIEESE
DRa JORGE LUIZ DOS SANTOS JUNIOR / RENANOSOMA/ UFRRJ
DRa TANIA E. MAGNO / RANANOSOMA / UFS
DR. WILSON ENGELMANN / RENANOSOMA / UNISINOS
COMISSÃO CIENTÍFICA
DR. PAULO R. MARTINS / COORD RENANOSOMA
DRa ARLINE ARCURI / RENANOSOMA / FUNDACENTRO
DRa ANA YARA PAULINO / RENANOSOMA / DIEESE
DRa JORGE LUIZ DOS SANTOS JUNIOR / RENANOSOMA/ UFRRJ
DRa TANIA E. MAGNO / RANANOSOMA / UFS
DR. WILSON ENGELMANN / RENANOSOMA / UNISINOS
DR. ADRIANO PREMEBIDA / RENANOSOMA / FDB
DR. GILSON LIMA / RENANOSOMA
DR. MARCO ANTONIO MATTEDI / RENANOSOMA / FURB
DR RUY BRAGA / RENAOSOMA / USP
DR RICHARD DOMINGUES DULLEY / RENANOSOMA
DR. WILLIAN WAISSMANN / RENANOSOMA / FIOCRUZ
DRA SONIA DALCOMUNI / RENAOSOMA / UFES
DR JONATAS FERREIRA / RENANOSOMA / UFPE
DR EDMILSON LOPES JUNIOR / RENANOSOMA / UFRN
DR. RICARDO DE TOLEDO NEDER / RENANOSOMA / UNB
DRA MARIA GRICIA GROSSI / RENAOSOMA / FUNDACENTRO
DR. ERONIDES FELISBERTO SILVA JUNIOR / UFPE
DR MARCOS PIMENTA / UFMG
DRA MARIA CECILIA SALVADORE / USP
DR. GUILHERME LENZ / USP
DRA NOELA INVERNIZZI / RENANOSOMA / UFPR
MS. MARIA FERNANDA MARQUES / RENANOSOMA / FIOCRUZ
MS LUIZ RENATO B ANDRADE / RENANOSOMA / FUNDACENTRO
PROGRAMA
DIA 29/10
9H CONFERENCIA
APRESENTADOR: DR. ADRIANO PREMEBIDA / FUNDAÇÃO DJALMA BATISTA /RENANOSOMA
TEMA: NANOTECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE
CONFERENCISTA: PROF DR. KENNETH GOULD, BROOKLIN CUNNY COLLEGE / NEW YORK / USA
DEBATEDOR: PROD DR MARCOS MATTEDI / FURB
DEBATEDORA PROF DRA TANIA ELIAS MAGNO / UNIV FED SERGIPE
DEBATEDOR: RICARDO DE T. NEDER / UNB
DEBATEDORA PROF DRA TANIA ELIAS MAGNO / UNIV FED SERGIPE
DEBATEDOR: RICARDO DE T. NEDER / UNB
10/12H MESA REDONDA
TEMA: NANOTECNOLOGIA E SAUDE OCUPACIONAL
COORDENADOR: LEILA ZIDAN / RENANOSOMA
PALESTRANTES
DR VLADIMIR MURASHOV - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
DR VLADIMIR MURASHOV - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
DRA. MEY ROSE DE MELLO RINK /FUNDACENTRO CURITIBA
PROF DR. PIETER VAN BROEKHUIZEN
Organização: Departamento de Riscos Químicos e Nanotecnologia (IVAM) da Universidade de Amsterdã.
DEBATEDOR: PROF DR. JOSE TARCISIO BUSCHINELLI / FUNDACENTRO / SP e FAC MEDICINA SANTACASA /SP
DEBATEDORA : FERNANDA GIANNASI Engenheira e Auditora-Fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego em São Paulo. Gerente do Programa Estadual para Erradicação do Amianto. FUNDADORA DA ABREA -Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto e Coordenadora da Rede Virtual-Cidadã pelo Banimento do Amianto para a América Latina
DEBATEDOR: PROF. DR RUY BRAGA / DEP SOCIOLOGIA DA USP
DEBATEDORA : FERNANDA GIANNASI Engenheira e Auditora-Fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego em São Paulo. Gerente do Programa Estadual para Erradicação do Amianto. FUNDADORA DA ABREA -Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto e Coordenadora da Rede Virtual-Cidadã pelo Banimento do Amianto para a América Latina
DEBATEDOR: PROF. DR RUY BRAGA / DEP SOCIOLOGIA DA USP
14H CONFERÊNCIA
APRESENTADORA: DR RICHARD D. DULLEY / RENANOSOMA
TEMA: GEOENGENHARIA
CONFERENCISTA PAT MOONEY / ETCGROUP / CANADA
DEBATEDORA: Profa. Dra. MARIJANE LISBOA / DEP SOCIOLOGIA DA PUC/SP
15h / 17H MESA REDONDA: NANOTECNOLOGIA, AGRICULTURA E ALIMENTOS
COORDENADORA: PROFA DRA MAGDA ZANONE / NEAD
DR. GEORGE KINBREL / ICTA / USA
DR. STEVE SUPPAN / INSTITUTE FOR AGRICULTURE AND TRADE POLICE
DR RICHARD D. DULLEY / RENANOSOMA
DEBATEDOR: PROF. DR. JORGE LUIZ DO SANTOS JR / RENANOSOMA / UFRRJ
DEBATEDOR CLOVIS EDUARDO MEIRELES / FUNDACENTRO, SAO PAULO
17H 18h CURSO MICROSCOPIA ELETRONICA PARTE I
PROFA DRA MARIA CECILIA SAVADORI IF/USP
DIA 30/10
9H CONFERÊNCIA
TEMA: TEMA: NANOTECHNOLOGY , EXTENSION AND TRANSFORMATION OF INEQUITY. NANOTECNOLOGIA, EXTENSAO E TRANSFORMAÇÃO DAS INJUSTIÇAS
APRESENTADOR: DR. PAULO MARTINS / RENANOSOMA
CONFERENCISTA: GEORGIA MILLER / DOUTORANDA UNIV MELBOURN / AUSTRALIA
DEBATEDORA: PROF DRA ARLETE MOYSES RODRIGUES / UNICAMP
10/12H MESA REDONDA
TEMA: NANOTECNOLOGIA E ENGAJAMENTO PUBLICO
COORDENADORA: MS. ANA YARA PAULINO /DIEESE / ESCOLA DIEESE CIENCIAS DO TRABALHO
PALESTRANTES
M.S. FERNANDA MARQUES / FIOCRUZ / RJ
DOROTHÉE BENOIT BROWAEYS / VIVAROGA / FRANÇA
PROF DR PHIL MACNAGHTEN / DEPARTMENT OF GEOGRAPHY, DURHAM UNIVERSITY , INGLATERRA
DEBATEDOR PROCON
DEBATEDORA FRANCINE NUMES /SOCIOLOGA E CINEASTA
DEBATEDORA PROF CATIA GAMA
14H CONFERENCIA
APRESENTADOR: LUIZ CARLOS OLIVEIRA E SILVA
TEMA: CIÊNCIA, ÉTICA E NANOTECNOLOGIA
CONFERENCISTA: PROF DR. JOSE LUIS GARCIA / UNIV DE LISBOA (CONFERÊNCIA GRAVADA)
TEMA: CIENCIA, DEMOCRACIA E NANOTECNOLOGIA
CONFERENCISTA: LIONEL
LARQUÉ / FORUM SOCIAL MUNDIAL CIÊNCIA E DEMOCRACIA
DEBATEDOR: PROF DR MARCOS NALLI
/ UNIV EST DE LONDRINA
15/17H MESA REDONDA
TEMA: REGULACAO EM NANOTECHNOLOGIA
COORDENADORA: WAGNER PINHEIRO DE OLIVEIRA / CORREIOS
O CASO EUROPEU / DR. DAVID AZOULAY / CENTER FOR INTERNATIONAL ENVIRONMENTAL LAW / SUIÇA
O CASO BRASILEIRO / PRF DR WILSON ENGELLMANN / FAC DIREITO / UNISINOS /RS
O CASO AMERICANO / DR. JAYDEE HANSON / INTERNATIONAL CENTER FOR TECHNOLOGY ASSESSMENT /USA
DEBATEDORA: PRF DRA. SONIA DALCOMUNI / UFES
DEBATEDOR: Eder Torres Tavares COORDENAÇÃO GERAL DE MICRO E NANOTECNOLOGIA / MCTI
DEBATEDOR: Elias Marcos Gonçalves dos Santos / UFPR
17H 18H CURSO MICROSCOPIA ELETRONICA PARTE IIDEBATEDOR: Elias Marcos Gonçalves dos Santos / UFPR
PROFA DRA MARIA CECILIA SALVADORI IF/USP
DIA 31/10
9H CONFERENCIA
APRESENTADOR:
MARIA GRICIA GROSSI / FUNDACENTRO , SP
TEMA: "NANOTECNOLOGIA E A INDUSTRIA MILITAR"
PALESTRANTE: PROF DR JURGEN ALTMANN / Universitat Dortmun
DEBATEDOR :
PROF DR. GILSON LIMA / RENANOSOMA / CENTRO DE MICROGRAVIDADE DA PUCRS / UNISC / UNIV SANTA CRUZ DO SUL
DEBATEDOR: PROF DR ROBERTO FARIA / INCT ELETRÔNICA ORGÂNICA
DEBATEDOR: PROF DR ROBERTO FARIA / INCT ELETRÔNICA ORGÂNICA
10H 12H MESA REDONDA
TEMA NANOTECNOLOGIA E IMPACTOS À SAÚDE E MEIO AMBIENTE
COORDENADOR: LUIZ RENATO ANDRADE / FUNDACENTRO /RS
PALESTRANTES
À saúde: Dra Arline Arcure , FUNDACENTRO/SAO PAULO
Importância do ciclo de vida: DRA MARIA GRICIA GROSSI / FUNDACENTRO / SP
IMPACTOS AMBIENTAIS DA NANOTECNOLOGIA: PROF DR GUILHER LENS /EPUSP
IMPACTOS AMBIENTAIS DA NANOTECNOLOGIA: PROF DR GUILHER LENS /EPUSP
DEBATEDOR
M.S VALÉRIA SOARES PINTO , FUNDACENTRO, SÃO PAULO
ZULEICA NYCZ / CONSELHEIRA DO CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
DEBATEDOR : RICARDO
DE TOLEDO NEDER / UNB
DEBATEDOR: RAINER H.MOLINA / FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E
ECONOMIA DA UNIV DE SANTIAGO DE CHILE
14H CONFERÊNCIA
APRESENTADOR: IVAN GONZALES / CSA
TEMA: DESENVOLVIMENTO DA NANOTECNOLOGIA NA AMERICA LATINA
PROF. DR GUILLERMO FOLADORI, REDE LATINO AMERICANA DE NANOTECNOLOGIA
DEBATEDOR: DR ADRIANO PREMEBIDA , DIRETOR TECNICO DA FDB / MANAUS
DEBATEDOR: GUSTAVO GAZZINELLI / COMUNICAÇÃO INCT NANOCARBONO
DEBATEDOR: GUSTAVO GAZZINELLI / COMUNICAÇÃO INCT NANOCARBONO
15H 17H MESA REDONDA
COORDENADOR: GIBERTO ALMAZAM / DIESAT
TEMA: NANOTECNOLOLGIA , ACAO SINDICAL E FORMACAO PROFISSIONAL
THOMAZ JENSEN / DIEESE / SUBSEÇÃO SIND DOS QUÍMICOS DO ABC
Geordeci Souza Secretário de Saúde do Trabalhador da CNM/CUT
Confederación Sindical de Trabajadores y Trabajadoras de las Américas
JOÃO DONIZETI SCABOLI. DIRETOR DE SAUDE DA FEQUIMFAR
/FORÇA SINDICAL
DEBATEDOR: SEBASTIÃO NETO / IIEP
DEBATEDORA: NOELA INVERNIZZI
17H 18H CURSO MICROSCOPIA ELETRONICA PARTE 3
PROF DRA MARIA CECILIA
18H CONFERENCIA
APRESENTADOR: ALEXANDRE QUARESMA
TEMA: UMA DECADA DE DESENVOLVIMENTO EM NANOTECNOLOGIA NO BRASIL
CONFERENCISTA: DR. PAULO R. MARTINS / RENANOSOMA
DEBATEDOR: PROF. DR ERONIDES S. FILHO / DEP FISICA/UFPE
PROF DR FERNANDO GALEMBECK , DIRETOR DO CENTRO BRASIL / CHINA DE NANOTECNOLOGIA (A CONFIRMAR)
PROF DR FERNANDO GALEMBECK , DIRETOR DO CENTRO BRASIL / CHINA DE NANOTECNOLOGIA (A CONFIRMAR)
19H ENCERRAMENTO
PAULO MARTINS / COORD RENANOSOMA
MAIS INFORMAÇÕES COM marpaulo@uol.com.br
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